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Peixes fogem de bacia e são vistos andando em rua, na Serra

Folha Vitória

Foto: Elaine Marques

Após "fuga", peixe foi recapturado em rua de Cidade Continental, na Serra

 

Parece história de pescador mas quem viu, apesar de não acreditar, provou que o caso é verídico. Alguns até buscaram no excesso de bebida a explicação para a cena inusitada a qual se depararam. Mas o fato aconteceu e passou diante dos olhos de cerca de 30 pessoas. Na última sexta-feira (11), um grupo de amigos voltava de uma festa julina realizada em Cidade Continental, na Serra, quando foi surpreendido pela chuva. Para não se molharem, eles buscaram abrigo debaixo da marquise de uma mercearia. Foi quando tudo aconteceu.

 

 

 

Enquanto alguns conversavam e se distraiam, outros avistaram, ao longe, algo estranho se movendo e andando pela pracinha do bairro. Curiosos, eles passaram a levantar hipóteses sobre o que era aquela imagem até se aproximarem e, espantados, confirmarem o que jamais imaginariam que o “ser” fosse: um bagre africano.

Mas o que um peixe estaria fazendo no meio do bairro, caminhando livremente sem ser incomodado? E mais um detalhe chama a atenção: não havia qualquer lago ou represa nas proximidades de onde o andarilho foi encontrado. A situação intrigou quem o viu.

“É uma coisa que se me contassem eu acharia que era história de pescador. Do nada avistamos um peixe perto da pracinha, vivo, se mexendo e bem nutrido. E ainda não tem lagoa, esgoto, nada. As coisas são todas longe”, disse Elaine Marques, testemunha ocular do caso.

Foto: Elaine Marques

Ele tentou reagir mas foi contido e capturado por moradores locais

De imediato, lembrou, começaram as brincadeiras com o bagre. De onde ele teria saído? Muitos acharam que o peixe havia escapado de alguma geladeira e outros ainda culparam a cerveja pelo que estavam vendo.

“Quando vimos começaram as brincadeiras. Falamos que São Pedro estava limpando o aquário e jogou o peixe ali. Falaram que tinha fugido de algum freezer, geladeira e outros disseram que nem tinham bebido tanto pra se deparar com aquilo”.


Os amigos tiraram fotos do bagre e foi aí que uma nova surpresa veio. Há poucos metros dalí, um outro peixe da mesma espécie “andava” sem ser perturbado. “Depois ainda avistamos o segundo. Quando olhei de longe achei que fosse uma cobra”, brincou Elaine.

Foragidos

No outro dia, foi inevitável não comentar o assunto. E foi no decorrer das conversas que a verdade sobre os peixes andarilhos foi descoberta. Segundo moradores locais, os animais haviam sido pescados por um homem que, posteriormente, os colocou em uma bacia com água no quintal da casa.

Quando se distraiu, os bagres pularam do recipiente, passaram por baixo do portão da residência e empreenderam fuga pelas ruas de Cidade Continental. Eles conseguiram se locomover por aproximadamente 50m até serem capturados e encaminhados de volta à (prisão) bacia.

“Eu jamais iria acreditar nisso se não tivesse visto” finalizou a mulher que, agora, deve passar a acreditar em histórias contadas por pescadores.

fonte:folha vitoria