sexta-feira, 9 de julho de 2010

Chorando, irmão pede que Bruno diga quem matou Eliza

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Teresina (Piauí) - Gari há oito meses, Rodrigo Fernandes das Dores de Souza, 23 anos, chorou ao falar sobre o irmão, o goleiro Bruno, principal suspeito do assassinato da ex-amante Eliza Samudio. Morador de uma residência de chão de terra batida, na cidade de Campo Maior, no Piauí, ele mandou um recado para o irmão:
"Quero pedir ao Bruno que, se foi ele que cometeu essa injustiça que pague pelo crime. Se ele for condenado ou inocentado, que ele nunca desista dos seus sonhos. Ele tem que erguer a cabeça. A família, que ele abandonou, está torcendo por ele. Somos irmãos dele, não só nos momentos de fama. Somos parentes nos momentos alegres e difíceis como agora".
Rodrigo Fernandes das Dores de Souza, 23 anos, irmão, o goleiro Bruno, chora ao falar do caso | Foto: Yala Sena / Portal Terra
Ao saber, em 2002, que era irmão do goleiro, Rodrigo o procurou em Minas Gerais. Lá, Rodrigo conviveu com ele por 1 ano e 8 meses. Na casa, conheceu o Macarrão, o menor que denunciou o goleiro em depoimento, e todos os envolvidos no crime que culminou com a morte de Eliza. Ele afirma que tudo que está acontecendo com o Bruno é "fruto de má companhia".

Na convivência com o irmão, Rodrigo relata o comportamento impulsivo de Bruno e diz que já chegou a apanhar dele com "galho de mamona", após intrigas de Dayanne, esposa do goleiro. "O Bruno não é de levar desaforos para casa. Ele se estoura fácil. Creio que o Bruno possa estar envolvido no sequestro, mas não no crime", disse.

Em Teresina, Rodrigo foi preso por furto a um aparelho celular em 2007, mas se diz inocente. Ele vive atualmente com a esposa e ganha um salário mínimo da prefeitura para recolher lixo da rua.

Para Rodrigo, Dayanne é uma das principais suspeitas. Segundo ele, a mulher de Bruno tem "ciúmes doentios" do goleiro e faz "intrigas até com a família". Segundo Rodrigo, os dois brigavam muito por causa das farras e festas que o Bruno participava. Ele questiona: "Será que ela (Dayanne) aceitava as traições fora do casamento? Creio que tudo isso é trama da Dayanne".

Terra: Como você conheceu o Bruno?
 
Rodrigo: Em 2002, o meu pai apareceu e informou que eu tinha um irmão. Eu não sabia em que localidade do Brasil ele estava. Então, resolvi ir atrás dele depois da morte do meu pai, que foi assassinado durante assalto em uma rodovia de São Paulo em 2002.

Terra: E como foi a recepção?
 
Rodrigo:Quando cheguei em Belo Horizonte, fui recebido pelo próprio Bruno. Ele estava jogando no Mineirão. Após o jogo, o Bruno saiu rapidamente do Mineirão, juntamente com minha avó Estela, meu tio Vitor e Dayanne, que foram na rodoviária me pegar. Ele queria andar comigo pra cima e pra baixo.

Terra: Como é o temperamento do Bruno dentro de casa?
 
Rodrigo: Da mesma forma que Bruno é sério e sem brincadeira dentro de campo. Ele também é sério com a família e com todo mundo. Ele é um tipo de pessoa polêmica. Cresceu assim. Bruno é um pouco revoltado com a separação dos pais como eu. O Bruno conheceu a minha mãe e depois virou as costas. O Bruno não é de levar desaforo para casa, se estoura fácil.

fonte:odia.terra

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