sábado, 25 de setembro de 2010

 Cartilha de Tiririca provoca nova polêmica em São Paulo

Rio - Canditado a deputado federal pelo PR, o palhaço Tiririca vem provocando polêmica durante a campanha nas ruas de São Paulo. Nas caminhadas em bairros da periferia da capital paulista, a equipe do humorista está distribuindo uma revista que vem despertando polêmica. A publicação ensina como os eleitores devem fazer para votar no artista, que segundo uma pesquisa do IBGE pode conquistar mais de 1 milhão votos neste pleito

Nas páginas, Tiririca tenta influenciar os leitores | Foto: Reprodução Internet
Em uma das tiras, é possível ler o texto "Tirica não faz discriminação. Como deputado federal, vai lutar por todos: homens, mulheres e gays". Na imagem que compõe o quadrinho, o 'abestado' -  Tiririca gosta de ser chamado - aparece dizendo para um dos personagens o seu bordão: "Menino lindo". Acima, ele aparece falando para uma idosa. "Essa véia ainda dá um caldo".

Segundo o jornal 'Folha de São Paulo', a cartilha vem sendo distribuída pela equipe do candidato do PR majoritariamente para as crianças durante o corpo a corpo. A opção por esse público pode ser comprovada no início do gibi, no qual um dos diálogos diz. "Criançada, peça pra Mamãe e pro papai votarem no Tiririca" e encerra com o texto "Para deputado vote no abestado", seguido de uma imagem da urna eletrônica.

Com o slogan "Vote em Tiririca. Pior que está não fica", Francisco Everardo Oliveira Silva ficou conhecido após lançar-se como cantor. Depois, o humorista fez participações em programas de televisão do SBT e Rede Record. A cartilha é mais uma das polêmicas na campanha do artista, que recentemente declarou à revista ‘Veja’ que não possui nenhum bem porque teria colocado todo o patrimônio em nome de terceiros, depois de responder a processos trabalhistas de sua ex-mulher.

A declaração fez com que o Ministério Público Estadual de São Paulo abrisse um processo contra o candidato por falsidade ideológica. O crime prevê até pena de um a cinco anos de prisão, em caso de condenação. Neste domingo, uma matéria de revista 'Época' levanta suspeitas sobre a escolaridade do candidato, que poderia ser analfabeto. A legislação eleitoral brasileira impede que candidatos não sabiam ler e escrever não podem participar das eleições.

fonte:O Dia online

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