domingo, 12 de setembro de 2010

 Perder ou ganhar uma eleição municipal?

Começa dia 4 de outubro do ano em curso Presidente Kennedy, Marataizes e São Francisco Itabapoana-RJ.
Por: Redação: portal de Presidente Kennedy Saiu no 



Nas eleições, chega uma hora em que todos os candidatos, menos um, tomam consciência que vão perder (ou que já perderam). Há casos em que a disputa permanece acirrada até a véspera e ninguém é obrigado a fazer essa difícil admissão. São mais numerosas, no entanto, as que logo se afunilam e se resolvem cedo.

Os políticos sempre entram nas eleições esperando ganhar, mesmo quando sabem que suas chances são mínimas. Existem os que participam apenas para defender posição ou divulgar as plataformas de seus partidos, os chamados nanicos. Também há os exibicionistas, cuja única intenção é usufruir o prazer de se ver na televisão, coisa de terceiro mundo.

Depois que as campanhas começam, a expectativa de vitória costuma tornar-se certeza. Por menores que sejam os candidatos vão se convencendo que suas possibilidades são grandes. Talvez porque convivam principalmente com seguidores, puxa sacos  e áulicos, talvez porque confundam a boa educação dos cidadãos que podem ser de Marataizes, Kennedy ou mesmo SFI para com eles, fantasiando que uma simples cordialidade traduza apoio. Mas é certo que, a alturas tantas, todos achem que vão ganhar.

Ao contrário do que se poderiam imaginar, as pesquisas eleitorais ou enquetes  mudam sua opinião. Não é por estar lá atrás e haver outros mais bem situados que eles pensam com mais cautela. Todos têm vários exemplos para citar, de políticos que começaram mal nas pesquisas e terminaram ganhando.

A constatação de que uma derrota é iminente é especialmente complicada para os candidatos maiores, dos grandes partidos. Ainda mais se estiveram na liderança das pesquisas, principalmente se estão no poder, o medo do povo fala mais alto, mas na hora de depositar seu voto na urna ai . . .

Agora, por exemplo. O que deve fazer um candidato a reeleição como exemplo um prefeito  Como deve se comportar numa eleição aonde ele ainda é poder?

A imensa frente que todas as pesquisas dão a um governo no caso como exemplo municipal poderia ser desconsiderada. Afinal, pesquisa ou enquete define uma  eleição. Mas, será que quem estar no poder  não percebe de outras formas que sua chance de vencer hoje é remota?

Será que não vê isso no olhar até de seus seguidores mais fiéis isto se tiver?Montar uma equipe e te-la  de confiança requer investimento que não pode ser nos últimos meses senão vira custo.

Ninguém gosta de chegar à conclusão que um projeto acalentado há muito tempo não vai dar certo, antes que a inevitabilidade se imponha. Não faz parte do senso comum a expressão “a esperança é a última que morre”? Que, enquanto há vida, não se deve renunciar a ela?

O problema é que, quase sempre, esses momentos levam as pessoas a gestos extremos, nos quais não se reconheceriam em condições normais. O ateu vira crente, o racional vira místico, o sério pode ficar ridículo, e até quem é passa a dizer com convicção que não é. O arrependimento por essas guinadas costuma ser grande.

Na política, encruzilhadas desse tipo são ainda mais perigosas. A caminho da derrota, o candidato se isola cada vez mais, começa a ouvir apenas os assessores puxa sacos que não são da região que o aconselham a fazer de tudo, a tentar qualquer coisa. A usar de qualquer recurso e não admitir o insucesso.

Nessa hora, os candidatos deveriam parar de pensar no que ainda resta a fazer, no esforço inútil de reverter uma situação sem perspectiva, e olhar para frente. Perder e ganhar são parte da vida de quem opta por uma carreira política. Ganhar é sempre melhor, mas perder mal é muito pior que saber perder.

Tanto para quem esta no poder, quanto as oposições, precisam pensar no que vão fazer nas  eleições municipais. Podem continuar no rumo em que estão tentando tudo (e mais alguma coisa) para mudar o desfecho que todos antecipam. Podem continuar a fazer como fizeram desde o ano passado, quando embarcaram na canoa que os trouxe até aqui.

Ou podem aproveitá-los para começar um longo, mas necessário, processo de reconstrução em seu município. Não vai ser fácil corrigir os equívocos cometidos nos últimos anos e esta é uma oportunidade que não deve ser desperdiçada. Os munícipes estarão atentos nas próximas eleições municipais  e as oposições terão um momento privilegiado para dizer o que pretendem ser nos próximos anos.

Mostrar-se rancorosas, amargas, ressentidas, é tudo que não precisam, até por que dia 4 de outubro tem inicio as eleições municipais em Kennedy, Marataizes e São Francisco de Itabapoana –RJ , alguém duvida ou quer pagar prá ver.

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