Obras em porto de Presidente Kennedy começam em 2011
Denise Zandonadi
dzandonadi@redegazeta.com.br
Até o primeiro trimestre de 2011, o grupo Ferrous Resources do Brasil, composto por investidores de vários países, pretende iniciar as obras de instalação do terminal portuário privativo para embarque de minério de Presidente Kennedy que terá, na primeira fase, calado de 22 metros de profundidade e, numa segunda fase, 23 metros de profundidade.
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Até o primeiro trimestre de 2011, o grupo Ferrous Resources do Brasil, composto por investidores de vários países, pretende iniciar as obras de instalação do terminal portuário privativo para embarque de minério de Presidente Kennedy que terá, na primeira fase, calado de 22 metros de profundidade e, numa segunda fase, 23 metros de profundidade. A implantação do empreendimento, no entanto, depende da obtenção da licença de instalação, que é a segunda etapa do longo processo de licenciamento ambiental. Faz parte da primeira etapa a audiência pública marcada para o dia 16, quinta-feira próxima, às 18 horas, que acontecerá no Ginásio Eraldo Lemos Corrêa, em Presidente Kennedy.
A audiência é a parte final das reuniões e encontros dos técnicos da Ferrous e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Depois da audiência, aberta às comunidades do município e cidades da região, o Ibama colherá mais informações técnicas sobre o projeto para fazer a avaliação.
“Nossa expectativa é que até dezembro o Ibama conclua a fase de obtenção de informações e análise dos dados para, então conceder a licença prévia”, explicou o superintendente de meio ambiente da Ferrous, Cristiano Parreiras. “Mas, para iniciar a instalação do porto, é necessário obter a licença de instalação, que esperamos conseguir até o final do primeiro trimestre 2011”, ressaltou Parreiras.
O potencial da região para oferta de bens e serviços também faz parte da preocupação do grupo Ferrous no processo de licenciamento. “Foi contratada uma empresa de consultoria no Estado que está elaborando um estudo sobre o potencial da região para oferecer bens e serviços. O resultado do estudo será apresentado até o final de outubro”, afirmou o superintendente de meio ambiente da Ferrous.
Mineroduto
Além do porto para o embarque de minério de ferro, que virá da mina de Viga, localizada no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, a Ferrous construirá, também, um mineroduto com 400 quilômetros para trazer a matéria-prima da mina de Viga.
O processo de licenciamento do mineroduto também já começou, segundo Parreiras, e está mais adiantado do que o dos outros projetos, que são três unidades de pelotização de minério e uma indústria siderúrgica.
A implantação dessas quatro plantas industriais depende, além de todo o processo ambiental, também da negociação de parceiros para o negócio, o que vem sendo feito paralelamente ao licenciamento.
Entenda melhor
Projeto. Os executivos da Ferrous esperam começar as obras do complexo minerador, logístico e siderúrgico, localizado em Presidente Kennedy, pelo terminal portuário, a partir do segundo trimestre de 2011. O Somente para a implantação das três usinas de pelotização, porto e mineroduto, a companhia planeja investir R$ 11 bilhões.
Projeto. Os executivos da Ferrous esperam começar as obras do complexo minerador, logístico e siderúrgico, localizado em Presidente Kennedy, pelo terminal portuário, a partir do segundo trimestre de 2011. O Somente para a implantação das três usinas de pelotização, porto e mineroduto, a companhia planeja investir R$ 11 bilhões.
Parceiros. Durante as obras, calcula-se que serão gerados 5,5 mil empregos, e a operação do porto abrirá mais de 800 vagas de trabalho. Os executivos do grupo Ferrous trabalham para conseguir parceiros para o projeto que prevê a construção de um mineroduto com 400 km de extensão, três usinas de pelotização e uma siderúrgica.
Licenciamento
A Ferrous já realizou o Estudo de Impacto Ambiental/ Relatório de Impacto Ambiental (EIA/ RIMA) para as obras da planta de filtragem e do terminal portuário, o qual já foi protocolado no IBAMA. A próxima etapa será a realização da audiência pública.
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